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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A duas semanas de Finados, cemitérios recebem mutirões de limpeza e reparos

Locais estão sendo preparados para receber milhares de visitantes no dia 2 de novembro. Ampliações, reformas em jazigos e plantio de gramas estão entre as atividades programadas nos espaços


Faltam pouco mais de duas semanas para o dia dos finados e os cemitérios de Manaus já estão sendo preparados para receber os visitantes. O “Nossa Senhora da Piedade”, na avenida Torquato Tapajós,  Zona Norte, é um dos mais antigos. Apesar de pouco conhecido, o movimento é grande nesta época do ano para reparos e visitas nos jazigos.

O local tem 152 anos - mais antigo que o Teatro Amazonas -, segundo informações da  Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp). Mas, em uma placa colocada na capela, diz que foi inaugurado pelo governador Eduardo Ribeiro em 1901: a placa é suspeita, uma vez que Eduardo Ribeiro faleceu em 1900.

Em 1901, o bisavô do pedreiro Josildo Brás, 47, foi enterrado. Anos depois, naturalmente foram os avós e pais de Josildo. “Temos uma história com este cemitério. Meus bisavós eram nordestinos e estão entre os primeiros enterrados aqui”.

Administrador do cemitério, Gilmar Souza, conta que a história começou com os colonos nordestinos, que criaram o cemitério ainda clandestino. “Contam que naquela época a cidade acabava onde hoje é a rodoviária. Depois de lá, tudo era zona rural. Como tinha muitos nordestinos trabalhando na capital, eles faziam as colônias para esta área da Torquato e do Tarumã. Então escolheram a parte mais alta da região para criar o cemitério deles”, conta.

Histórico

Curiosos, a professora aposentada Glória Corrêa, 61, e o filho dela, Gustavo Corrêa, 34, foram, na manhã de ontem, visitar o cemitério. “Eu já tinha lido uma reportagem sobre este cemitério e tive vontade de conhecer. Então combinei com meu filho de virmos durante o dia e estou achando muito interessante”.

Gustavo também achou curioso e gostou da história do local. “Eu vou procurar pesquisar mais. Fiquei impressionado com o ano de inauguração dele. É um local centenário”.

Apesar de ser um espaço pequeno, todos os jazigos e sepulturas são bem cuidados. Recentemente o local recebeu um mutirão de limpeza e, aparentemente, está recebendo manutenção. “Na época de chuva é que fica ruim, pois além da lama, o mato cresce bem mais rápido. Mas recentemente o cemitério recebeu manutenção e vai receber mais limpeza antes do dia dos finados”, informou o administrador do local, Gilmar Souza.

Ampliados

No Cemitério Nossa Senhora Aparecida, no Tarumã, Zona Oeste, uma nova área de sepultamento foi aberta recentemente. Alguns trechos já receberam as equipes de limpeza e outros ainda estão com o mato alto.  Porém, de acordo com a Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semuls), ao longo da semana o local recebe, além da limpeza das quadras e capinação, o plantio de grama da nova quadra.

A pasta divulgou que está seguindo o mesmo modelo de ação já estabelecido pela Prefeitura de Manaus nos últimos três anos e os trabalhos de limpeza se intensificaram nos últimos dias.

A Semulsp dividiu os trabalhos de limpeza nos cemitérios e reforçou a programação para os próximos dias, conforme informou. “Os cemitérios recebem limpeza o ano todo. Para o dia de finados, esses serviços são reforçados para receber bem a população nesse dia tão tradicional para as famílias locais”, comentou o subsecretário de Gestão da Semulsp, Eisenhower Campos.

O dia de finados também deve reunir uma força-tarefa operacional, com participação de diversas secretarias e órgãos municipais para garantir a organização e segurança à visitação dos cemitérios da cidade.

Cemitérios

Atualmente existem dez cemitérios públicos em Manaus, sendo seis na área urbana e outros quatro na zona rural, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana e Serviços Públicos (Semulsp), responsável pela adiminstração desses espaços. O cemitério N. Sra. da Piedade é o menor da área urbana da cidade, com 1.020 sepulturas. O mais antigo de todos é o de Santa Joana do Puraquequara, fundado em 1870.

Fonte: Jornal A Critica

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