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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Brasileiro desenvolve sistema natural para tratamento de esgoto

O sistema foi tão bem sucedido que recebeu destaque em um dos concursos realizados pela Agência Nacional de Águas.


Um dos grandes problemas de áreas rurais por todo o país é a falta de acesso a sistemas de tratamento de esgoto. Em consequência disso, muitas comunidades acabam despejando dejetos sem tratamento em áreas de mananciais. Diante desta dificuldade, o engenheiro ambiental Jonas Rodrigo dos Santos desenvolveu um sistema natural, que retira a maior parte das impurezas e evita a contaminação da água.

A experiência foi feita em Capanema, na área rural do Paraná, e o sistema foi tão bem sucedido que recebeu destaque em um dos concursos realizados pela Agência Nacional de Águas (ANA). A situação do local é semelhante à de muitas regiões brasileiras que não estão conectadas às redes de distribuição de água e não possuem qualquer estrutura para o saneamento básico.

Antes da instalação do sistema, todos os esgotos e dejetos produzidos na propriedade do sr. Denilson José dos Santos eram despejados em uma fossa negra sem qualquer tratamento. De acordo com o engenheiro responsável pelo projeto, o reservatório não possuía isolamento ou contenção. Em consequência, os resíduos contaminavam o solo, os recursos hídricos e ainda colaboravam para o desenvolvimento de vetores.

Com a instalação da pequena central de tratamento, os dejetos humanos e de 12 suínos pertencentes à propriedade passaram a ser tratados. O sistema conta com cinco fases de limpeza: fossa séptica e tanque de zona de raízes, que é dividido em filtro de pedras grossas, filtro de pedra brita, filtro de pedrisco e carvão ativado. Para potencializar ainda mais o processo, foram utilizadas plantas para a purificação, como bananeiras e taiobas.

Os resultados obtidos foram satisfatórios. Após passar pelo processo de limpeza, a água residual alcançou um nível alto de qualidade. Ao chegar no sistema o efluente possuía 8.381 miligramas de material sólido por litro. Ao final do tratamento eram apenas 170 miligramas por litro. A quantidade de fósforo, amônia e coliformes termotolerantes também foram mínimas.

Conforme apresentado pelo engenheiro, a capacidade de purificação obtida pelo sistema foi altamente eficiente. Após passar pelo processo, o engenheiro garante que o efluente final pode ser liberado em rios, córregos ou lagos, sem causar contaminação, pois as suas qualidades são muito semelhantes a das águas dos mananciais. Outro diferencial do sistema é a sua aparência. Semelhante a um jardim, ele pode facilmente ser integrado à paisagem local.

O engenheiro responsável pelo projeto está disponível para dar mais informações sobre o sistema através do e-mail: jr.eng.ambiental@hotmail.com

Fonte: Ciclo Vivo

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