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terça-feira, 17 de maio de 2016

PF faz operação contra crimes na administração de Florianópolis

Segundo PF, investigação comprovou esquemas de corrupção em 3 órgãos.


Empresários e servidores estariam envolvidos em contratos milionários.

A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta quarta-feira (12) a Operação Ave de Rapina que objetiva a desarticulação de uma suposta organização voltada para a prática de crime na administração pública do município de Florianópolis. De acorco com a PF, investigações comprovaram a existência de um esquema de corrupção em três órgãos, relacionado ao recebimento de dinheiro de empresários por servidores públicos.

Cerca de 200 agentes cumprem 38 mandados de busca e apreensão, mandados de prisão e de condução coercitiva na capital catarinense, em Joaçaba, no Oeste, e nas cidades gaúchas de Porto Alegre, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul e Flores da Cunha.

Pelas investigações, os órgãos que teriam o esquema de corrupção são a Câmara de Vereadores, Instituto de Planejamento Urbana de Florianópolis (Ipuf) e Fundação Cultural Franklin Cascaes.

Esquemas de corrupção

Os servidores receberiam o dinheiro dos empresários em troca da manutenção ou elaboração de contratos milionários. De acordo com a PF, foi comprovado que empresas especializadas em radares e lombadas eletrônicas simulavam concorrência em licitações com o apoio de servidores para garantir a elaboração de contratos com o poder público. Em troca, pagavam mensalmente propina aos integrantes da organização criminosa.

Outra conclusão das investigações, conforme a PF, foi que empresários especializados em eventos festivos e culturais fraudavam licitações, também com a participação ativa de agentes públicos de Florianópolis, através do recebimento de informações privilegiadas relativas às empresas concorrentes e orientações de como proceder para fraudar o processo, com consequente desvio e apropriação de recursos públicos.

Um terceiro resultado foi a comprovação da existência de corrupção na elaboração de leis municipais em Florianópolis visando beneficiar empresários, que pagavam altas quantas em dinheiro para ter os interesses estampados nas normas municipais.

Durante as investigações, foi comprovada a realização de depósitos e saques do dinheiro referente à propina, com a utilização da conta de terceiros. Foi feita a apreensão de um valor de aproximadamente R$ 100 mil no Rio Grande do Sul, juntamente com aditivos contratuais superfaturados, destinados ao município de Florianópolis.

Posição da Prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Florianópolis afirmou que está à disposição da Polícia Federal e de qualquer órgão de controle para todos os esclarecimentos que se fizerem necessários. "A administração municipal é a maior interessada no cabal esclarecimento de todas as denúncias e suspeitas contra quem quer que seja".

A assessoria da Prefeitura afirmou que aguarda mais informações sobre a operação "para definir quais medidas serão tomadas no âmbito administrativo".

O G1 entrou em contato com a Câmara de Vereadores de Florianópolis, Ipuf e Fundação Franklin Cascaes, porém as instituiçoes não se posicionaram sobre a operação até a publicação desta reportagem.

Fonte: G1

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