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quinta-feira, 17 de março de 2016

Programa de recuperação ambiental vai plantar 535 mil árvores em SP

O projeto é fruto de uma parceria entre a ONG SOS Mata Atlântica e a distribuidora de energia AES Tietê.


São Paulo está prestes a ganhar 535 mil novas mudas de árvores. O plantio é fruto do Programa Florestas do Futuro, da ONG SOS Mata Atlântica. Além da participação da organização ambientalista, esta etapa do projeto conta com o apoio da distribuidora de energia AES Tietê.

A parceria, formalizada em 2013, teve os trabalhos iniciados em 2014. Na primeira fase, foram implantados 135 dos 215 hectares previstos inicialmente, nos municípios de Mendonça, Adolfo, José Bonifácio e Ubarana, todos localizados nas bordas do reservatório da usina hidrelétrica de Promissão. São utilizadas aproximadamente 80 espécies nativas por hectare, como Ipê, Jaracandá, Ingá, Angico e Paineira.

A AES Tietê é responsável por fornecer as mudas e cercar as áreas sob sua responsabilidade, situadas no entorno das usinas hidrelétricas da companhia. Os plantios são realizados pela Fundação SOS Mata Atlântica, que também mantém o reflorestamento e monitora o seu desenvolvimento por um período de cinco anos. A iniciativa prevê a restauração florestal de áreas protegidas privadas, com foco na recuperação de matas ciliares, fundamentais para garantir o abastecimento de água em qualidade e quantidade e para a conservação da biodiversidade.

Outros projetos também estão em elaboração visando à expansão das áreas restauradas. “Estamos estruturando novas possibilidades de parceria para acelerar a recuperação de aproximadamente 12 milhões de m2 do Bioma Mata Atlântica, em um período de oito anos, que envolverá tanto empresas privadas como do terceiro setor”, explica Paola Bocardo, Engenheira de Meio Ambiente da AES Tietê.

Viveiro

O Viveiro de Mudas da AES Tietê produz um milhão de mudas por ano, com uma diversidade de aproximadamente 120 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica e do Cerrado, utilizadas no reflorestamento das bordas dos reservatórios e no programa de fomento florestal da Companhia.

O trabalho rigoroso de reprodução começa com a coleta das sementes, quando são escolhidas aproximadamente 12 diferentes matrizes por espécies. “Esse processo é necessário para garantir a variabilidade genética das espécies produzidas pela empresa”, afirma Alexandre Astorino, Engenheiro de Meio Ambiente da AES Tietê.

A coleta das sementes é feita de forma planejada e controlada, a fim de preservar o equilíbrio natural e garantir a alimentação da fauna e os mecanismos de regeneração natural das próprias espécies.

Fonte: Cico Vivo

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