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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Entenda o que tornou a Lagoa do Peri, em Florianópolis, um lugar bandeira azul

Muita coisa mudou na Lagoa do Peri desde que Daniel Moura Fontoura, de 36 anos, acampou lá em 1997. Com estrutura reduzida, o lugar era uma vila de pescadores e poucos tinham coragem para desbravar a vegetação em busca da cachoeira que se encontra no parque. Anos depois, Fontoura volta à lagoa no sul da Ilha, em Florianópolis, desta vez com o filho Mateus, de seis meses.
A infraestrutura do local também mudou. Onde ele acampou agora tem trilha, parquinho, latas de lixo e posto guarda-vidas.

— Agora você tem onde fazer piquenique com as crianças, tem lugares para sentar, tem sombra, aqui se pode tomar banho com a água um pouco mais quente — diz Fontoura, que trabalha como suporte técnico em Florianópolis.

Esse processo de estruturação da Lagoa do Peri rendeu ao parque a certificação internacional de qualidade Bandeira Azul para a temporada 2015/2016. Para receber a sinalização, a praia deve estar de acordo com os critérios de qualidades impostos pela Fundação para Educação Ambiental (FEE).

Assista o vídeo aqui.

Mauro Manuel da Costa, da Divisão de Implantação e Manejo de Unidade de Conservação da Lagoa do Peri, explica que o parque passou por um processo de adequação às regras do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A lei 9.985 sancionada em 2000 instituiu a criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, que estabelece critérios para a gestão de unidades de conservação como a da Lagoa do Peri: 

– Em nenhum momento estamos fazendo isso para os turistas. É uma consequência. Fazemos isso pela qualidade de vida dos moradores da cidade – afirma Costa.

Um vez que o parque seguia as orientações do Conama, não foram necessárias grandes mudanças para se adequar ao padrão da FEE.

O condutor ambiental da Lagoa do Peri, Gabriel Stroisch, lembra que a administração passou a fazer análises semanais em busca de bactérias Enterococcus, coliformes presentes na água. Como a demanda vai além dos padrões do Conama, a Fatma não realiza essa análise e o parque precisou contratar um laboratório. A rampa de acessibilidade teve que ser ampliada até chegar ao banheiro para cadeirantes e três novas placas de sinalização foram instaladas. 

A pedagoga Fernanda Mafra, 40 anos, acredita que a certificação da Bandeira Azul é uma segurança para o banhista, mas também é útil para a conscientização dos visitantes.

– A gente vinha com uma referência de lazer para fazer churrasco, agora já não pode mais pela questão da preservação ambiental – relembra Fernanda.

E a ideia é que a mudança não pare na Lagoa do Peri. Costa defende que o objetivo é tornar Florianópolis um município Bandeira Azul. Além da lagoa em SC, a praia de Palmas, em Governador Celso Ramos, tem o certificado de qualidade.



Fonte: Diário Catarinense

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