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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Casa flutuante suporta enchentes de até 3 metros de altura

Apelidada de “Casa Anfíbio”, a residência está localizada às margens do rio Tâmisa, em Buckinghamshire.


Ter uma casa à prova de enchentes é o sonho de muitos brasileiros. Na Inglaterra ela já existe. O projeto é dos arquitetos Richard Coutts e Robert Barker, do escritório Baca Architects. Apelidada de “Casa Anfíbio”, a residência está localizada às margens do rio Tâmisa, em Buckinghamshire.
Quem vê a casa em um dia ensolarado nem imagina que se trata de uma construção tão inovadora. Externamente o edifício é muito parecido com as residências tradicionais. O telhado é feito de zinco, as janelas cobrem as laterais e um jardim serve como área livre com a vista para o rio.

Nos períodos de cheia é que o projeto se diferencia dos demais. Construída em uma base de tubos flexíveis, conectados ao solo, a casa flutua por até três metros de altura, sem se deslocar. O formato permite que os moradores continuem na residência mesmo durante a cheia e, mais importante, sem se preocupar com as inundações ou com a perda dos bens.

Coutts e Barker acreditam que esta seja uma opção interessante para resolver parte da crise habitacional identificada em Londres. Para eles, casas flutuantes pré-fabricadas são alternativas eficientes para melhorar as condições de áreas afetadas por enchentes, ao mesmo tempo em que oferece oportunidade segura para aproveitar regiões pouco habitadas.
A “Casa Flutuante” foi finalizada no início de 2015 e já passou com sucesso por testes de elevação do nível do rio. O jardim de frente para o Tâmisa é o primeiro sinal de que a água vai subir. Depois disso, os moradores precisam apenas esperar até que a casa comece a flutuar.

Com o aquecimento global, a expectativa de elevação do nível no mar e aumento das chuvas, este tipo de solução é muito importante. Mas, os especialistas também lembram que é necessário atentar para a preservação da vegetação e do solo, para que as cidades não sofram com enchentes desnecessárias.

Fonte: Ciclo Vivo

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