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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Menos subsídio no setor energético

Por anos gastamos recursos preciosos tentando implantar fontes energéticas inviáveis e irreais. Recursos que foram subtraídos da educação, saúde e outras funções inescapáveis do estado. É chegada a hora de limitar o estado e deixar que a mão invisível do mercado oriente a geração de energia.
A energia deve ser gerada de maneira rentável porque não poderá para sempre depender do estado para manter seus preços artificialmente baixos.

Mas qual seriam estas fontes energéticas inviáveis e irreais?

Poucos sabem que os combustíveis fósseis contam com subsídios da ordem de 500 bilhões de dólares por ano, mais de 4 vezes aquele recebido pelas fontes renováveis.

E já antecipando as críticas, estes não são dados do Greenpeace, WWF ou Nature Conservancy, que aliás ganha uns trocados extraindo ela mesma um tanto de petróleo. Estes são dados da conservadora revista The Economist, citando a ainda mais conservadora Agência Internacional de Energia. Os dados do FMI são ainda piores, falamos em 5,3 trilhões de dólares, que é mais do que os governos gastam com saúde anualmente.

Vejam o artigo em meu blog bit.ly/T4rXVg
Ao baixar os preços dos combustíveis fósseis, a adoção de alternativas ficam inviabilizadas, mas porque isto acontece? Porque Petroleiras, Governos e inclusive grandes ONGS todas freqüentam os mesmos jatinhos, comprar ternos nos mesmos locais e jantam nos mesmos restaurantes. 

Enquanto a gasolina dos carrões dos ricos é subsidiada, a escola do pobre tem aquele jeitinho ensebado que conhecemos. Muito poderia ser feito com energias eólicas e solares com este dinheiro. Só há um problema. Estas são fontes descentralizadas não geram um dinheirão como a extração de petróleo. Não pagam campanhas e tampouco dão dinheiro para ONGS esverdearem sua marca.

Uma outra contabilidade é pensar quanto você pagaria por um copo de água no deserto. Tudo que tem, não é? Os combustíveis fósseis acabarão com a civilização humana como a conhecemos. Este é o tamanho real do subsidio que está sendo praticado.



Efraim Rodrigues, Ph.D. (efraim@efraim.com.br) é Doutor pela Universidade de Harvard, Professor Associado de Recursos Naturais da Universidade Estadual de Londrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, JICA e Vale, autor dos livros Biologia da Conservação e Histórias Impublicáveis sobre trabalhos acadêmicos e seus autores e Ecologia da Restauração, finalista do 56º Prêmio Jabuti 2014. Nos fins de semana ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP, Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em adubo orgânico.

Fonte: Editora Planta

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