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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Não há risco de transmissão de ebola no país atualmente, diz ministro

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou nesta sexta-feira (8) que, atualmente, o Brasil não corre risco de registrar transmissão do vírus ebola. Nesta sexta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a epidemia de ebola no oeste da África uma emergência pública sanitária internacional.


Diante do recente anúncio da OMS, os países afetados pela epidemia vão ter que adotar, entre outras medidas, exames para detectar o vírus em aeroportos, portos e postos de fronteira, em todas as pessoas que apresentarem febre e outros sintomas semelhantes aos do ebola.

“Não há risco, neste momento, de transmissão do ebola no Brasil. Não há recomendação da OMS de restrição de viagem e comércio”, informou Chioro.

Segundo o ministro, o país já possui procedimentos definidos para o caso de ser identificada pessoa suspeita de ter adquirido o vírus. “O que temos que fazer é cuidar de portos e aeroportos nesse momento”, completou.

Mesmo sem registros do ebola no país, o Ministério da Saúde informou que mantém uma equipe médica preparada em Brasília para atuar imediatamente em caso de suspeita de transmissão do vírus.

Equipes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão espalhadas pelos aeroportos do país para acompanhar se nos voos internacionais que chegam ao Brasil há pessoas com sintomas da doença que tenham passado pelos países onde há epidemia do vírus. De acordo com o ministério, nesses casos, os suspeitos devem ser isolados já dentro da aeronave e encaminhados em seguida, em ambulância, para hospitais de referência do estado.

De acordo com o Ministério da Saúde, um grupo de 60 profissionais, em diferentes regiões do país, possui hoje certificação da OMS para fazer a coleta de material de pessoas com suspeita de ter o vírus e enviá-lo para laboratório especializado. Todos os possíveis exames serão feitos exclusivamente no Instituto Evandro Chagas, no Pará.

O comitê de urgência da OMS, que se reuniu quarta e quinta-feira em Genebra, disse considerar essencial uma resposta internacional coordenada para frear e fazer retroceder a propagação internacional do ebola. A epidemia do vírus provocou, desde o início do ano até esta sexta, ao menos 961 mortos e mais de 1.700 supostos casos detectados.

Quarentena – Apesar de ter declarado emergência internacional e ter pedido fortes medidas de controle nos pontos de saída dos países afetados – Guiné, Libéria, Serra Leoa e, em menor medida, Nigéria –, a OMS não decretou quarentena nesses lugares para não agravar sua situação econômica.

O comitê da organização da saúde também recomenda que todos os viajantes procedentes dos países afetados façam um check-up, respondendo a um questionário e medindo a temperatura nos aeroportos, portos e nos principais postos fronteiriços.

O vírus ebola é transmitido por contato direto com sangue, líquidos biológicos ou com a pele de pessoas ou animais infectados. A transmissão não ocorre pela água ou pelo ar. O vírus provoca febre caracterizada por hemorragias, vômitos e diarreia. Seu índice de mortalidade varia entre 25% e 90%. 

Fonte: G1

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