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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Brasil produziu 3 milhões de toneladas a mais de lixo em 2013

Em 2013 o Brasil produziu mais resíduos sólidos: foram 76,4 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 4,1% em relação a 2012, segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). O índice de 4,1% é superior à taxa de crescimento populacional no país no período, que foi de 3,7%.

Diariamente, mais de 20 mil toneladas de resíduos sólidos deixaram de ser coletadas no país, o que significa que 10% dos resíduos sólidos tiveram destino impróprio – acabaram em algum córrego ou nas ruas, por exemplo.

A geração de resíduos é um indicador muito representativo do nível de produção e consumo e, em muitos casos, também de desperdício. O resíduo do nosso consumo é apenas uma parte, e bem pequena, do total dos resíduos gerados durante o processo produtivo de cada produto, desde a extração, processamento, armazenamento e venda. E quem paga esta conta é o consumidor – o custo está embutido, na forma de impostos, no preço do que estiver sendo comprado. Os impostos, as prefeituras cobram para pagar pelos serviços de coleta, transporte, deposição final ou reciclagem. Este custo está também no meio ambiente, produzindo poluição visual, olfativa, obstruindo vias e canais de escoamento de água e, muitas vezes, trazendo riscos de doenças.

Em 2 de agosto terminou o prazo para que os municípios cumpram a determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10) de acabar com os lixões e armazenar os resíduos sólidos em aterros sanitários. Mas 41,7% dos resíduos sólidos ainda têm destinação inadequada (lixões ou aterros controlados). “28,8 milhões de toneladas de resíduos seguiram para lixões ou aterros controlados, o que do ponto de vista ambiental pouco se diferenciam dos lixões, pois não possuem o conjunto de sistemas necessários para a proteção do meio ambiente e da saúde pública”, diz o relatório da Abrelpe.

Em 2013, pouco mais de 62% dos municípios registraram alguma iniciativa de coleta seletiva. “Embora seja expressiva a quantidade de municípios com iniciativas de coleta seletiva, convém salientar que muitas vezes estas atividades resumem-se à disponibilização de pontos de entrega voluntária ou convênios com cooperativas de catadores, que não abrangem a totalidade do território ou da população do município”, diz o relatório.

Fonte: Mercado Ético

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