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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Pesquisadores da UnB desenvolvem células solares mais baratas e ecológicas

Uma forma alternativa e sustentável para geração de energia são as células sensibilizadas por corantes naturais, denominadas células solares de Gratzel (nome em homenagem ao seu inventor, o químico suíço Michael Gratzel). A pesquisa desenvolvida pela professora Maria Del Pilar Hidalgo Falla, do Departamento de Engenharia de Energia da Faculdade UnB Gama, será apresentada em agosto em um encontro científico na Escócia.

A pesquisa é baseada na que Gratzel desenvolveu, mas foi criado um sistema em laboratório no qual são utilizados corantes extraídos de folhas e frutos, nanopartículas semicondutoras de dióxido de titânio e substratos mais baratos, como o polímero PET, para desenvolver energia solar. Segundo Pilar, as “células solares desse tipo são mais baratas que as comercializadas hoje em dia e podem vir a ser uma opção viável para comunidades de baixa renda”.

A professora explica que o projeto foi iniciado em São Paulo, em parceria com a USP e a Fundação Educacional Inaciana de São Bernardo do Campo por duas vezes – em 2010 e no final do ano passado a Universidade de Brasília (UnB) obteve o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“De nove propostas de pesquisa apresentadas, fomos os únicos contemplados”, revelou a pesquisadora ao jornal Diário da Manhã.

Para a professora, o setor de fotovoltaicos cresce no mundo inteiro e deve gerar, em dez anos, quase o mesmo número de empregos da indústria automobilística atual. “No Brasil, no entanto, grande parte do trabalho concentra-se na produção de bicombustíveis. Desta forma, é preciso capacitar mais laboratórios e pessoal para trabalhar na produção de energia solar”.

Potencial

O potencial das células solares é muito grande e, entre futuras aplicações, poderá substituir a cadeia produtiva do petróleo. “O diesel que alimenta os motores de sondas e brocas poderá ser substituído por células solares”, afirma Pilar.

Segundo um dos participantes da pesquisa, o estudante Haroldo do Rosário Vieira Júnior, já foram utilizados diversos materiais e procedimentos nas células solares. “Em média, o preparo de cada um leva três dias, visto que a corrente elétrica se intensifica ou diminui dependendo de como são feitos”, explica o estudante. Segundo Haroldo, no ano passado, parte dos resultados foi apresentada no Congresso Mundial de Energia Solar, em Cancún, no México.


Fonte: Mercado Ético

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