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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Libéria e Serra Leoa registram novas mortes por Ebola, diz OMS


Um surto de Ebola continua a se espalhar em Serra Leoa, Libéria e, em menor escala, na Guiné, com um número total de 44 novos casos e 21 mortes entre 6 e 8 de julho, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (11).

Os novos casos elevaram o total do primeiro surto na África Ocidental para 888 casos, incluindo 539 mortes desde fevereiro, informou a agência das Nações Unidas.

“A tendência da epidemia na Libéria e em Serra Leoa continua precária, com um elevado número de novos casos e mortes sendo relatados”, disse a OMS.

Apenas um novo caso foi confirmado durante a semana passada na Guiné, onde a OMS disse estar monitorando de perto a situação. Houve resistência entre algumas comunidades contra medidas recomendadas para controle do surto, como precauções durante cerimônias de sepultamento tradicionais.

O Ebola provoca vômitos e diarreia, prejudica as funções renal e hepática e pode causar hemorragia interna e externa. Ele mata até 90% das pessoas infectadas e é transmitido por contato direto com o sangue, fluidos e tecidos corporais de pessoas infectadas. Não há nenhum tratamento ou vacina.

A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) criou um fundo de solidariedade em uma cúpula em Gana, na quinta-feira, em uma tentativa de apoiar uma abordagem regional contra a epidemia. A Nigéria se comprometeu a destinar 3,5 milhões de dólares para os países afetados.

“Temos de fazer tudo ao nosso alcance para derrotar essa doença mortal. Devemos exercer vigilância e cautela e evitar qualquer pânico ou desinformação”, disse o presidente de Gana, John Mahama, que é presidente da Cedeao, em um discurso em Acra.

Médicos Sem Fronteiras – A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) emitiu um comunicado nesta sexta-feira (11) sobre a situação do tratamento do Ebola em Serra Leoa, dizendo que nas últimas duas semanas eles trataram mais de 70 pacientes com sintomas da doença no leste do país.

A organização informou que está aumentando a capacidade de seu centro de tratamentos e que não há informações concretas sobre o número de comunidades afetadas. “Não temos ideia de quantos vilarejos foram afetados. Temo que estejamos vendo apenas a ponta do iceberg” disse a chefe de emergências do MSF Anja Wolz. 

Fonte: G1

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