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quinta-feira, 27 de março de 2014

Em tom apocalítico, estudo da Nasa vê planeta Terra à beira de um colapso

Civilizações baseadas em uma cultura avançada, sofisticada, complexa e criativa também podem ser frágeis e constantes. Alguns exemplos foram os impérios Romano, Mesopotâmico, Máuria, Gupta e Han, entre outros. A constatação foi utilizada por um estudo recente da Nasa para demonstrar que a nossa civilização também corre risco e estaria próxima a um abismo, devido a fatores como crescimento da população e mudanças climáticas.

O estudo foi baseado em um modelo desenvolvido por Safa Motesharrei, um matemático da Universidade de Maryland. Ao analisar ciências ambientais e sociais, o pesquisador concluiu que a modernidade não vai livrar o homem do caos. Segundo ele, “o processo de ascensão-e-colapso é, na verdade, um ciclo recorrente encontrado em toda a História”.

Na pesquisa, financiada pelo Goddard Space Flight Center (da Nasa), Motesharrei lista as causas de um possível fim do mundo. O colapso pode vir da falta de controle de aspectos básicos que regem uma civilização, como a população, o clima, o estado das culturas agrícolas e a disponibilidade de água e energia.

O Observatório da Nasa já constatou diversas vezes a multiplicação de eventos climáticos extremos, como o frio intenso do último inverno na América do Norte e o calor que, nos últimos meses, afligiu a Austrália e a América do Sul. Seus estragos paralisam setores vitais para o funcionamento da sociedade.

Desigualdade social

A economia também tem papel de destaque. Quanto maior for a desigualdade social, maiores as chances de um desastre. Segundo a pesquisa, a diferença entre as classes sociais pauta o fim de impérios há mais de cinco mil anos.

Com o desenvolvimento tecnológico, agricultura e indústria registraram um aumento de produtividade nos últimos 200 anos. Ao mesmo tempo, porém, contribuíram para que a demanda crescesse de um modo quase incessante. Hoje, se todos adotassem o estilo de vida dos norte-americanos, seriam necessários cinco planetas para atender as necessidades da população. Por isso, segundo Motesharrei e sua equipe, “achamos difícil evitar o colapso”.

Luz no fim do túnel

A pesquisa da Nasa, no entanto, ressalta que o fim da civilização ainda pode ser evitado, desde que ela passe por grandes modificações. As principais são controlar a taxa de crescimento populacional e diminuir a dependência por recursos naturais — além disso, estes bens deveriam ser distribuídos de um modo mais igualitário.

No documento, a agência lida mais com análises teóricas. Outros estudos mostram como crises no clima ou em setores como o energético podem criar uma convulsão social.

Fonte: Mercado Ético

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