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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Estado de Nova York, nos EUA, quer eliminar mais de 2 mil cisnes

O estado americano de Nova York, nos Estados Unidos, declarou guerra aos cisnes selvagens, alegando que essas aves representam uma ameaça aos aviões e contaminam as águas com suas fezes.


A proposta do Departamento de Conservação é matar ou realocar 2.200 exemplares desta espécie. A ação pode ser apoiada por alguns defensores ambientais, mas recebeu críticas daqueles que protegem os animais.

Os cisnes chegaram à América do Norte, trazidos pelos colonos europeus, como animais ornamentais que criavam em suas fazendas no final de 1.800, mas as autoridades não pensam mais que sua beleza valha o preço de sua liberdade.

O departamento de conservação ambiental do estado de Nova York afirma que os cisnes atacam as pessoas, destroem as plantas e podem contaminar a água com a bactéria E. coli, que seria liberada por meio de suas fezes.

Desde que um avião da US Airways colidiu em 2009 com uma revoada de gansos e se viu forçado a pousar no Rio Hudson, o Departamento da Agricultura americano estabeleceu um sacrifício anual de gansos do Canadá. Agora, o Departamento de Preservação de Nova York quer expandir a ofensiva até 2025, matando os animais ou permitindo a “propriedade responsável” que se aplica às aves em cativeiro.

“Os métodos de controle letal incluem atirar nos cisnes que vagam livres e capturar os vivos, aplicando neles a eutanásia, segundo as pautas estabelecidas para animais selvagens”, diz a proposta. Segundo o documento, que gerou reações enérgicas, os ninhos também serão destruídos, os ovos untados com graxa, furados ou esterilizados para evitar filhotes.

O fundador da organização de defesa dos animais Watch NYC, David Karopkin, disse que rejeita a ideia de que 2.200 cisnes sejam uma ameaça para um estado de 18 milhões de pessoas. “Ainda tenho que encontrar alguém que tenha sido seriamente ferido por um cisne”, afirmou. “É simplesmente escandaloso tentar eliminar uma espécie inteira, que vive no estado há mais de 150, quase 200 anos”, condenou. 

Fonte: G1

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