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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Quão rico você é?

“A noção de riqueza mudou. Deixou de ser ‘quantidade de ativos’ e se tornou ‘qualidade de vida’. A riqueza passou a ser a forma como se desfruta dos ativos – e não o seu acúmulo”
Por Dulce Magalhães*
A noção de riqueza tem se modificado ao longo da história humana. Mas o conceito permanece o mesmo. Mais rico é aquele que possui a maior quantidade de ativos. Na pré-história, os mais ricos eram os mais fortes e ágeis, com condições de conseguir mais caça e enfrentar melhor os desafios. Na medida em que a civilização aparece, vai se estruturando de acordo com as demandas de cada tempo. Riqueza já foi ter grandes exércitos, muitas terras, muitos vassalos e súditos, ouro, mercado, tecnologia, conhecimento etc.

trabalho-meditacao-350Os ativos que compõem a riqueza variam de acordo com cada época. E qual será o componente de riqueza no mundo contemporâneo? Até o final do século 20, o que definia a riqueza era a quantidade de recursos valiosos – imóveis, fundos financeiros, crédito e capacidades bem desenvolvidas e apreciadas pelo mercado. Esse conceito levou milhões de pessoas a acumular recursos. Contudo, também gerou estresse – trazendo, como consequência, doenças, conflitos familiares, solidão e depressão. Hoje, a noção de riqueza mudou. Deixou de ser “quantidade de ativos” e se tornou “qualidade de vida”. A riqueza passou a ser a forma como se desfruta dos ativos – e não o seu acúmulo. Para definir quão rico você é, vale responder a sete questões:

1. Como você divide seu tempo?
O que cabe no seu dia? Há tempo para todas as coisas importantes? A riqueza é mais bem definida pela estratégia escolhida para a vida, e não mais pelo esforço empregado. É uma profunda mudança de paradigma e exige uma nova visão, especialmente a respeito do uso do tempo.

2. Como você se relaciona?
Aqui, não se trata apenas do tempo disponível para se relacionar com as pessoas, mas da qualidade desse relacionamento. Confiança, afeto, verdade e reciprocidade são aspectos que definem a natureza dos relacionamentos.

3. Você gosta do que faz?
Prazer naquilo que se faz é fundamental para definir a qualidade e a conexão que temos com o trabalho. O interesse, o desenvolvimento, os resultados e as perspectivas de carreira dependem do prazer que encontramos nela.

4. Você faz o que gosta?
Não basta ter prazer naquilo que se faz; também é importante fazer coisas que dão prazer em todas as relações de vida. Quais são seus hobbies? Que interesses mobilizam sua atenção? Preencher o tempo com coisas prazerosas faz a vida ser melhor.

5. Qual a sua liberdade de escolha?
A liberdade de escolha é um dos fundamentos da qualidade de vida. Quanto maior a liberdade para decidir, maior é o seu poder pessoal. Pouca liberdade de escolha gera uma vida impotente, sem energia, sem prazer e sem vigor. Mas toda liberdade equivale a responsabilidades .

6. Quanto tempo livre você tem?
Não apenas ser livre para usar o tempo, mas ter tempo livre é a base de experimentação e realização da vida. Ter tempo livre demonstra que a pessoa sabe desfrutar da vida e saboreia o simples fato de existir como potencialidade e experiência.

7. Qual sua visão de futuro – e o que faz para realizá-la?
Ter uma perspectiva de futuro é fundamental para definir o campo motivacional da vida. Sentir-se com condições de realizá-la, mesmo que a longo prazo, é inspirador e estimulante. É preciso ter clareza de propósitos e ações positivas para se buscar a qualidade de vida.

O maior ativo para definir riqueza é o tempo. A qualidade no uso desse “recurso” é que garante a melhor medida para o nível de riqueza de um indivíduo. Alguém pode possuir muitos bens e não ter nenhuma qualidade de vida. Da mesma forma, alguém pode ter apenas o suficiente para o conforto e bem-estar, mas desfrutar de muito tempo qualitativo. Quão rico você é?

Fonte: Revista Amanhã

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