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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mais de 500 cientistas assinam documento afirmando que ser humano está prejudicando o planeta

Foi necessário apenas um mês para que 520 cientistas de 44 países, incluindo dois ganhadores do prêmio Nobel, 33 membros da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, 42 membros da Academia de Artes e Ciências dos EUA e outros membros de várias academias científicas europeias concordassem em assinar uma declaração consensual afirmando que os seres humanos estão causando “níveis alarmantes de prejuízo ao nosso planeta”.
O documento, firmado por pesquisadores que estudam a interação da população com a biosfera através de uma ampla gama de fatores, diz que há cada vez mais evidências de que é o ser humano que está prejudicando os sistemas ecológicos de apoio à vida.

“Também concordamos que, baseados nas melhores informações científicas disponíveis, a qualidade humana de vida sofrerá uma degradação substancial até o ano 2050 se continuarmos no caminho atual”, escreveram os autores.

Segundo os estudiosos, são cinco os principais fatores que sugerem que a causa da degradação é causada pelos humanos: as perturbações climáticas, as extinções, a perda de diversos ecossistemas, a poluição e o crescimento populacional e os padrões de consumo.

Para se ter uma ideia, o texto indica, por exemplo, que as mudanças climáticas nunca foram maiores desde que os humanos se tornaram uma espécie, e que a taxa de extinção é a maior desde a época dos dinossauros.

A declaração aponta também que os seres humanos já foram responsáveis pela transformação de mais de 40% dos ecossistemas em terras sem gelo, e que nenhum local na terra ou no mar está livre de nossa influência direta ou indireta. E ainda que a poluição está atingindo níveis recordes e que a população deve passar das atuais sete bilhões de pessoas para 9,5 bilhões até 2050, intensificando a pressão do consumo.

“No momento em que as crianças de hoje atingirem a meia-idade, é extremamente provável que os sistemas de apoio à vida na Terra, vitais para a prosperidade e existência humanas, estejam irremediavelmente prejudicados pela magnitude, extensão global e combinação desses estressores ambientais causados pelo homem, a menos que tomemos medidas concretas e imediatas para garantir um futuro sustentável e de alta qualidade”, diz o texto.

Para resolver esses cinco principais problemas, o documento ressalta que indivíduos, empresas, líderes políticos e religiosos e cientistas devem trabalhar juntos.

Entre as alternativas que podem ajudar a ultrapassar esses desafios estão a troca de combustíveis fósseis por energia renovável, o aumento na eficiência energética, a proteção de florestas, a adaptação dos impactos às mudanças climáticas, o desenvolvimento de alternativas mais seguras para as toxinas utilizadas, a restauração de ecossistemas e a defesa dos direitos das mulheres e da educação para reduzir o crescimento populacional.

“Como mitigarmos e administrarmos esses impactos ambientais que interagem determinará se a qualidade de vida humana diminuirá ou não nas próximas décadas”, observou Anthony Barnosky, professor de biologia integrativa da Universidade da Califórnia em Berkeley e um dos signatários do documento, ao Mongabay.com.

Fonte: Mercado Ético

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