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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Começa contenção de óleo após vazamento provocado por furto de combustível em instalação da Petrobras

Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Petrobras Transportes S.A (Transpetro) e Defesa Civil acompanharam ontem (7), em Barra do Piraí, no sul fluminense, o trabalho de contenção do óleo que vazou devido a um furto de combustível na instalação da Petrobras em São José Barreiro (SP).
Cerca de 8 mil litros de óleo diesel vazaram para o Rio Formosa, a 400 metros do local, no domingo (5). O vazamento chegou ontem (6) ao estado do Rio de Janeiro pelo Rio Sesmaria, em Resende. Por último, o vazamento atingiu o Rio Paraíba do Sul, que corta o estado de sul a norte. Cinco municípios da região sul fluminense estão com o abastecimento reduzido: Volta Redonda, Barra do Piraí, Barra Mansa, Quatis e Porto Real.

Apesar de o óleo ter atingido o município de Resende, o vazamento não prejudicou o abastecimento de água na cidade porque a captação ocorre antes de o Rio Sesmaria desaguar no Paraíba do Sul. A secretária municipal de Meio Ambiente de Barra do Piraí, Renata Gonzaga, explicou que a notícia do vazamento de óleo chegou ontem ao município.

“O óleo ainda não chegou na Estação Santa Cecília, [em Barra do Piraí], canal que liga o Rio Paraíba do Sul ao Sistema Guandu e que abastece de água o Rio e Grande Rio. No entanto, os técnicos montaram uma barreira próximo à estação [Santa Cecília] e estão no local averiguando as condições da região, mas tudo está normalizada, por aqui”, explicou a secretaria.

Em nota, a Agência do Meio Ambiente de Resende (Amar) informou que acompanha com a Defesa Civil desde segunda-feira (6) o trabalho feito por empresas contratadas pela Transpetro para fazer a captação do óleo diesel que vazou da base da empresa em São José do Barreiro e atingiu o Rio Sesmaria no início da tarde de ontem.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) também esteve hoje em Resende para acompanhar as ações da Transpetro. Em São Paulo, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) está apurando o ocorrido na tubulação. Segundo a Amar, só a partir daí é que, juntamente com o Inea, será avaliada se caberá alguma medida contra a Petrobras.

O Inea informou, em nota, que, após o sobrevoo, nesta tarde, pelo Rio Paraíba do Sul, os técnicos estimaram que a mancha de óleo está com aproximadamente 30 quilômetros de extensão, entre os municípios de Porto Real e Barra Mansa. “A camada, porém, já estava bastante fina e superficial e em processo de degradação, ou seja, de evaporação quando atinge a coloração prateada. O Centro de Informações e Emergências Ambientais do Inea e a Superintendência Regional do Médio Paraíba continuam monitorando a implementação das medidas de contenção e de recolhimento do combustível ao encargo da empresa”, informou o órgão.

De acordo com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), todo o abastecimento de água está normalizado no Rio e Grande Rio.

Fonte: EcoDebate

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