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quarta-feira, 27 de março de 2013

Cuba iniciará produção de cimento ecológico




Cuba iniciará, em abril, a produção de cimento ecológico, por meio de um processo projetado por cientistas cubanos e suíços, que usará calcário sem queimar para reduzir em 32% as emissões de gases de efeito estufa, noticiou nesta terça-feira o jornal Granma.

Com esta nova técnica, “nosso país estará em condições de produzir cimento industrial com baixo conteúdo de clínquer” – produto granulado obtido com a queima do calcário e da argila usados para fabricar cimento -, destacou o jornal.

A inovação tornará a ilha “pioneira na produção de cimento ecológico”, continuou o periódico, sem dar detalhes das metas de produção.

O processo “se baseia na substituição de até 60% do clínquer utilizado nos processos atuais por uma mistura do material conhecido como metacaulim e pedra calcária, esta última sem queimar, o que evitaria a emissão de toneladas de carbono na atmosfera”, acrescentou.

Esta nova técnica de produção verde começará a ser empregada em abril na fábrica de cimento Siguaney, da província de Sancti Spíritus (região central da ilha caribenha) e posteriormente na Índia, acrescentou o periódico.

“Para cada tonelada de cimento produzida, gera-se aproximadamente uma de dióxido de carbono, um importante gás de efeito estufa, daí a transcendência da concretização da mencionada inovação, capaz de reduzir em 32% as emissões de CO2 (…), além de diminuir o custo de energia em 29%” com relação a outros cimentos, explicou o cientista cubano José Fernando Martirena.

O processo foi projetado por cientistas da Universidade Politécnica de Lausanne, na Suíça, e do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento de Estruturas e Materiais (CIDEM) da Universidade Central Marta Abreu de Las Villas, em Cuba.

“O cimento ecológico é de grande utilidade em aplicações que não levem reforço, quer dizer, na produção de blocos de concreto armado, telhas e em geral em todos os trabalhos de acabamento” e também é “muito útil à indústria petroleira por suas propriedades refratárias”, explicou Martirena, que é diretor do CIDEM.

Fonte: UOL

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