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quarta-feira, 27 de março de 2013

Aborto? A quem interessa sua prática?






Ana Echevenguá


Sempre me declarei apaixonada pelas Mulheres. Nós somos únicas, cheias de vida e de vontade de assumir responsabilidades e de abraçar causas justas. Conseguimos atuar até em três jornadas de trabalho, diárias e exaustivas. E ainda vamos pra cama, no final do dia, cheias de amor pra dar.

Somos tão especiais que fomos agraciadas com o direito de gerar novas vidas, à nossa imagem e semelhança. E com o direito de escolha do momento certo para isso ocorrer. Movidas pelo instinto maternal, após a fecundação, viramos tricoteiras, costureiras, arquitetas... no preparo do ninho do filho que vai chegar.

Se o pai dos nossos filhos foge da responsabilidade de sustentá-los, vamos à luta. Encontramos fórmulas – nada mágicas – de fazer dinheiro para garantir o pagamento das despesas da prole.  

Nem tudo são flores, infelizmente...

Dito isto, pergunto: alguém saberia precisar quando começou a ser difundida esta idéia absurda de que o Aborto é um direito buscado/sonhado/almejado pela Mulher?

Os movimentos pró-Aborto oferecem à Mulher o direito de matar seu filho antes do parto e de carregar – sozinha - na mente e no coração, as seqüelas deste crime.   Com certeza, quem defende esta causa:

- ignora os direitos constitucionais da Mulher e de seus filhos;

- não prestigia as mulheres e desconhece sua estrutura física e psicológica;

- está omitindo os efeitos nefastos do Aborto;

- ou está movido por razões mercantilistas porque os procedimentos (e medicamentos) que envolvem este crime é lucrativo para vários filões do mercado: "1) GRUPOS DE INTERESSES: a) os que comercializam tecidos humanos de fetos abortados. b) interessados em transplantes de tecidos e pesquisas com embriões humanos. c) defensores da inseminação artificial. d) fabricantes de cosméticos e sabonetes; e) outros -- 2) COMÉRCIO: TABELA DE PREÇO DE EMBRIÕES".  Fonte: www.providafamilia.org

Mulheres, até quando vamos suportar tanta hipocrisia quanto o assunto é mulher???

Chegou a hora de abrirmos os olhos e de lutarmos pelos nossos direitos! Vocês precisam saber que:

- nenhuma regra brasileira garante a alguém o direito de matar outra pessoa. Não há pena de morte no Brasil;

- qualquer projeto de lei (inclusive o malfadado 1.135/91) que pretenda legalizar o Aborto no Brasil, é uma tentativa de busca de permissão para matar. E matar alguém é crime segundo o Código Penal vigente.

- à luz do nosso direito pátrio, a inviolabilidade do direito à vida está declarada no artigo 5o. da Constituição Federal. Se esta   garante o direito à vida, este direito é pétreo, inalienável, “imexível”, irrremovível...

É preciso que todos entendam isso: aqui, no Brasil, nenhum aspecto, legal, político, moral ou ético, justifica a permissão para matar nossos filhos que possuem direitos legalmente garantidos desde a concepção.

Segundo Frank Pavone, presidente da organização americana Priests for Life, garantir à Mulher o direito ao Aborto não implica conceder a ela o "direito de escolha". A Mulher somente opta pelo Aborto quando não tem outra alternativa. "A Mulher se sente rejeitada, confusa, com medo, sozinha, incapaz de lidar com a gravidez - e, no meio disto tudo, a sociedade diz: Nós eliminaremos o seu problema, eliminando o seu bebê ".  

No Brasil, ainda que o Aborto se torne legal, ele não será seguro nem fácil para as mulheres pobres e excluídas.

Ou alguém desconhece o tratamento dispensado aos usuários do SUS?

Ana Echevenguá, advogada, coordenadora do Programa Eco&Ação, e-mail: ana@ecoeacao.com.br.


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